Cada voluntário que parte leva objetivos específicos para cumprir, um plano de trabalho que decorre das conversas feitas com o parceiro local, da identificação de necessidades e do planeamento que dá origem à missão. As avaliações são fundamentais para aferir do que foi efetivamente cumprido, o que foram oportunidades e constrangimentos, o que se deve melhorar e manter, em suma, para garantir a sustentabilidade da ação da Associação.
As avaliações feitas no terreno, pelos parceiros ou pelos beneficiários, são um instrumento importante que usamos mais tarde na definição de novas missões e na seleção de voluntários, de acordo com as competências necessárias. São por isso avaliações objetivas, criteriosas, contendo dados e elementos que compõem relatórios partilhados com a direção da Associação e com os parceiros e autoridades locais. Sendo documentos mais formais e expositivos, menos apelativos à leitura, são ainda, ainda assim, documentos fundamentais.
Mas há outras avaliações, igualmente importantes e bastante mais emotivas, que acabam por constituir o “mealheiro das memórias” a que necessariamente recorremos em dias futuros.
Os últimos dias de missão são sempre apressados, com algumas angústias pelo que se queria ter feito, com muitas esperanças pelo que se pode vir a fazer, com encontros intensos e singulares e com a emoção das despedidas, muitas vezes diferida em linhas de e-mail ou formulários de avaliação de ações de formação.
No final da missão da Adriana e do Ângelo, no âmbito do projeto Famba! haverá ainda muito para avaliar, relatórios para fazer e sentimentos para organizar. Mas o que já ninguém lhes pode tirar do “mealheiro” são estas imagens e sons.
