Encontro Nacional Ser Mais Valia 2023

Realizou-se na cidade da Maia, a 14 outubro, o Encontro Nacional Ser Mais Valia que reuniu 37 participantes entre associados, associações convidadas, amigos do Mentoring e dois estudantes guineenses.

A Câmara Municipal da Maia, instituição que nos acolheu, fez-se representar por duas técnicas do Departamento de Ação Social, interlocutoras na preparação do encontro.

Após as boas vindas, teve início uma Mesa Redonda sobre “O realizado, perspetivas e possíveis sinergias“, com a participação da SMV, a Rota dos Povos, o Centro de Voluntariado da Maia – Compromissum e Paula Matos da Costa, ex-Técnica Superior da Cooperação Portuguesa para o Desenvolvimento, na República da Guiné-Bissau.

Foram apresentadas as áreas e os projetos desenvolvidos pelas instituições presentes.

O Centro de Voluntariado da Maia – Compromissum assumiu-se como uma estrutura da Câmara Municipal que visa promover o encontro entre a oferta e a procura de voluntariado, através da capacitação dos seus diversos agentes locais.

O Presidente da SMV apresentou, para o cumprimento da missão “Uma vida ativa e com sentido para a população sénior”, os projetos desenvolvidos e em desenvolvimento cá e nos países onde temos estado presentes.

A Rota dos Povos fez o histórico da sua ação em Catió, na Guiné Bissau, até ao presente. “Nós precisamos de vocês todos” foi o seu apelo final.

Paula Matos fez uma intervenção de “contra ponto” com base na sua experiência na Cooperação, durante os últimos 5 anos, a partir de 3 mitos. Mito 1 – “Considerar que se conhece o terreno” – A realidade é que África são vários países e, muitas vezes, cai-se no erro de considerar que são todos iguais. Mito 2 – “Não há Recursos Humanos Qualificados” – O facto é que há muitos recursos humanos e bastante qualificados, mas mal aproveitados. Mito 3 – “Trabalhar à margem das instituições guineenses” – Quem deve decidir o que quer para o país são os guineenses.

Como conclusão das contribuições dos presentes, o diálogo e a coordenação das ações entre pares parece apresentar-se como um eixo basilar de uma cooperação mais profícua.

À tarde e antes das despedidas, houve ainda lugar entre os associados para momentos informais de partilha de experiências e expectativas dos participantes.

 

 

 

 

 

 

Clara Oliveira                        Júlia Cordas

Voluntárias da SMV