Não é por ser Natal, é porque é preciso!

Até 15 de dezembro queremos fazer chegar boas notícias a 4 casas de família em Moçambique.

 

São “famílias numerosas”, são 4 casas de acolhimento de crianças e jovens que queremos apadrinhar. Queremos ajudar a equipar os dormitórios, queremos garantir bolsas de estudo no ensino superior, queremos assegurar alimentação, material escolar e melhores instalações. Em Janeiro começa o ano lectivo destas crianças e jovens que querem construir um futuro melhor e assegurar a sua autonomia.

Conheça cada uma das casas e junte-se a nós. É um pouco (10€) que pode fazer grande diferença. Junte amigos, familiares, conhecidos e decidam quem vão apoiar, com quanto podem apoiar, e façam-no aqui

CASA do GAIATO

Este é um espaço muito especial, pela dimensão (cerca de 1000 hectares), pelo número de rapazes acolhidos (158 internos e mais 62 em apoio externo).Aos 16 anos, idade em que normalmente concluem a 10ª classe, os rapazes passam para uma residência que a Obra tem em Maputo, com 16 lugares, ou, quando possível, vão residir com familiares. O objetivo é que prossigam os seus estudos ganhando autonomia e preparando a sua integração social. A Obra apoia financeiramente, em ambas as situações.Duas situações podem ocorrer: frequentar o ensino médio profissionalizante, ao qual acedem com a 10ª classe, ou completar os 12 anos do ensino secundário para aceder a uma universidade, em muitos casos privada (ainda que das mais económicas) porque a oferta pública é insuficiente. As propinas e os custos com transportes e materiais escolares variam entre os 900 e os 1500 € anuais, não estando aqui incluída a alimentação. O apoio através de bolsas de estudo é a chave para que estes rapazes possam realizar os seus sonhos de obter um curso profissionalizante ou superior.

 

CASA MADRE MARIA CLARA

O Centro acolhe 80 meninas e faz parte dum complexo que inclui também uma escola e a casa provincial das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição. É simples mas cuidado: refeitório e salas de estudo no rés do chão, dormitórios no 1º andar, cozinha e lavandaria num anexo. As meninas vão às escolas das redondezas. O Centro localiza-se na periferia de Maputo, no bairro do Chamanculo, com grandes carências. Por esse motivo promove também a Ação Fraternal, que oferece algum alimento ao almoço – pelo menos uma sopa – para umas dezenas de crianças e idosos que passam o dia sozinhos.

Claro que também há carências: os equipamentos das salas já não são novos; computadores não há; o material escolar, incluindo uniformes, custa muito dinheiro.

CENTRO MENINO JESUS da MANHIÇA

Esta é a casa de família de cerca de 30 meninas órfãs, dos 4 aos 18 anos, acolhidas e orientadas pelas Irmãs Franciscanas de Maria Mãe de África. No mesmo espaço físico funciona uma escolinha para crianças dos 2 aos 5 anos, a maioria externas. Pagam – as que podem e quando podem, normalmente atrasados – 1100 meticais mensais, ou seja 15 €, para cobrir a frequência e ainda uma refeição. Claro que com tais limitações o funcionamento não pode ser assegurado por pessoas qualificadas e reduz-se a pouco mais do que brincar para ocupar o tempo. O material escolar escasseia, não há caminhas para dormir, nem mesas para o almoço.

Toda esta gente simpática e acolhedora gostaria muito de ter outras condições de vida e que permitam prestar um melhor serviço quer às meninas da casa quer às crianças da escolinha.

CENTRO SANTA MARIA do CENÁCULO – CHICUMBANE

Este Centro, que recolhe atualmente 17 meninas órfãs dos 2 aos 17 anos, é apenas um dos muitos frutos da ação persistente destas Irmãs em Chicumbane, nas vizinhanças de Xai-Xai. Começou, há alguns anos, por uma casinha de caniço e uma escolinha debaixo duma árvore. Hoje, além da residência das meninas e das irmãs, existe uma escolinha para serviço da comunidade e uma escola politécnica que já serve mais de 200 alunos. A escolinha acolhe 32 crianças dos 2 aos 5 anos. Além das atividades educativas, oferece 3 refeições e o transporte até casa. Só tem mesmo o básico: o espaço e alguns móveis. Material escolar, muito pouco. Onde dormem? Nas esteiras de caniço. A grande machamba (horta), que torna o Centro autossuficiente em hortícolas e criação, foi dividida e uma parte serve de aula prática onde os alunos de agropecuária aprendem fazendo (e são avaliados também pelo produto dos seus pequenos espaços!).
Não faltam sonhos a esta comunidade empreendedora,não baixa os braços perante as dificuldades nem se acomoda ao que tem, e por isso merece todo o apoio!

Não é por ser é Natal, é porque é preciso!

É porque garantir um futuro sustentável, em que a educação de qualidade chega a todos, também é responsabilidade nossa.

Contamos consigo?

(tudo mais que precisa saber para apadrinhar estas vidas está aqui.)