O Serviço Jesuíta aos Refugiados

O JRS – Serviço Jesuíta aos Refugiados trabalha sob a missão de Acompanhar, Servir e Defender todos os que se encontram em situações de maior vulnerabilidade quando procuram um novo país como sítio de abrigo, esperança e proteção.

Foi fundado pelo Padre Pedro Arrupe em 1980 para servir os que procuraram no Japão um lugar para construir a sua casa e o seu futuro após a Guerra do Vietnam. Uma realidade que em muito se assemelha ao que acontece hoje nas fronteiras entre a Turquia e a Grécia ou a Líbia e Itália ou Malta. O JRS está há 40 anos a posicionar-se em sítios estratégicos no mundo, presente atualmente em mais de 40 países.

Em Portugal, as pessoas que nos procuram são essencialmente vindas de África e pedem sobretudo apoio nas áreas sócio-legal, sócio-psicológica, formação, emprego e saúde. O trabalho na linha da frente exige que estejamos preparados para trabalhar em todas as frentes. Em 2015 o JRS, juntamente com várias entidades parceiras, fundou a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), da qual é hoje coordenador. A PAR foca-se no acolhimento de famílias que chegam a Portugal ao abrigo dos programas europeus de recolocação e reinstalação ou chegadas nos barcos humanitários. Ainda no acolhimento de refugiados, o JRS trabalha no Centro de Acolhimento Temporário para Refugiados em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e em 2019 abriu o seu próprio Centro de Transição em Évora.

O JRS está presente em vários pontos do país, primando por trabalhar em parcerias que garantam o melhor e mais eficaz acolhimento e acompanhamento dos que nos procuram. Também em Lisboa tem em funcionamento o Centro Pedro Arrupe onde são acolhidos essencialmente migrantes que estejam em situação de sem abrigo. No Porto temos uma equipa que presta apoio social, psicológico e jurídico na Unidade Habitacional de Santo António.

Em Portugal desde 1992, os desafios que aparecem são sempre encarados de frente pela nossa equipa da qual fazem parte cerca de 60 voluntários que usam o seu tempo livre para promover o acolhimento, facilitar a integração e ajudar a construir os sonhos que as pessoas trazem consigo.

Margarida Simões Correia

Coordenadora do Gabinete de Comunicação do SJR