O que é uma missão exemplar?
É aquela em que cumprimos completamente o que nos propunhamos fazer? É aquela em que superamos os obstáculos que a realidade coloca às nossas planificações de secretária? Ou aquela em que o parceiro nos enche de elogios? E como classificamos a missão em que alteramos todos os planos? Em que escutamos o que verdadeiramente nos pedem e nos adaptamos? E aquela em que nos frustramos – porque há tanto que fica por fazer, ou porque não fizemos tudo o que poderiamos – como a classificamos?
Um missão exemplar é seguramente o que deseja cada um dos voluntários que embarca com a mala cheia de vontade de fazer bem, de planos, de dedicação. É no terreno e no dia-a-dia que a missão ganha corpo, que o corpo se adequa ao ritmo e à necessidade e que o coração se confronta.
A exemplaridade não se faz no singular, depende da relação que se cria, da interação, da escuta, da partilha, da capacidade de transmitir e muito mais da capacidade de acolher. A exemplaridade é uma construção. A missão é uma construção.
Todas as missões têm lições para aprender, por isso todas as missões são exemplares. Revelam a disposição, o trabalho, a dedicação, o desejo de fazer melhor, de ser melhor, de construir futuro. O nosso e o dos outros.
Há, por estes dias, na Associação Ser Mais Valia, um punhado de missões exemplares para conhecer.